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3 Pilares do Ar Comprimido

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No Brasil aproximadamente 93% da indústria possui ar comprimido, conhecida como a quarta utilidade, na maioria das vezes é subentendida dentro da indústria, principalmente em novos projetos, como de propriedade intelectual de fabricantes de equipamentos que geram o ar comprimido, colocando marcas ou fabricantes de compressores na linha de frente das questões que irão determinar o potencial consumo de energia do empreendimento.

Quantas fábricas correm o risco de ter o sistema mal dimensionado ou mal especificado a ponto de comprometer seu custo fixo ao longo de sua vida útil na relação das perdas de economia de energia elétrica, por não ter optado por uma consultoria adequada a se considerar os 3 pilares do ar comprimido

Os 3 pilares:  dos quais em se perdendo um deles você terá automaticamente perdido todos

 

PILAR 1 - GERAÇÃO E TRATAMENTO

 

A escolha do melhor compressor, considerando todas as possibilidades para se obter uma real economia nas questões de:

 

  • MENOR CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

  • MENOR CUSTO EM MANUTENÇÃO POS STARTUP

  • MAIOR DURABILIDADE DO EQUIPAMENTO

Centrífugo

Parafuso

É muito importante saber que para demandas acima de 3.800 m³/h, uma fabrica que opta em tecnologia centrífuga economiza em média 30% de energia elétrica consumida por m³ de ar produzido em relação a comparação de compressores de parafuso, isso sem falar no baixo custo de manutenção que a tecnologia centrifuga requer em sua longa vida útil, portanto a análise crítica sobre o assunto pode valer que em média de que em até 5 anos, uma sala de compressores com tecnologia de parafuso em mesma comparação de potencia já terá custado uma sala de compressor de tecnologia centrífuga, o que traduz uma situação de inversão de valores, ou seja a alta demanda dos custos de manutenção e maior volume de gastos em energia elétrica, tornam o que a principio parecia ser um menor investimento, em na verdade um grande vilão para o custo fixo da empresa.

 PILAR 2 - DIMENSIONAMENTO CORRETO DA TUBULAÇÃO

 

A escolha do melhor coeficiente de cálculo para se obter um melhor resultado para as questões de velocidades econômicas e perdas de carga admissíveis, considerando todas as possibilidades para se obter uma real economia nas questões de:

 

  • PERDA DE CARGA MÁXIMA ADMISSÍVEL ESTABELECIDA EM 5%

  • VELOCIDADES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS ESTABELECIDAS A 20M/S

  • DRENAGEM DE REDE

  • LAYOUT COM MAIORES CONSUMIDORES PRÓXIMOS A SALA DE GERAÇÃO

 

É muito importante saber que toda a massa de ar produzida precisa de condições de escoamento mínimos e necessários afim de que os compressores não fiquem estagnados ou em sobre esforço e de que os pontos de consumo possam de fato receber a carga de energia pneumática que lhes proporcionem a eficiência esperada.

É extremamente necessário que se aponte em memorial de cálculo inclusive com recolhimento de ART, as verdadeiras e reais condições para os parâmetros de velocidades e perdas de cargas admissíveis do sistema em questão, afim de que se possa demonstrar que a tubulação e seus respectivos diâmetros, estejam em conformidade, do contrário, o risco eminente em se criar uma alta demanda de consumo em energia elétrica poderá ocorrer em sua fábrica.

É também muito relevante que as duas aplicações para o ar comprimido estejam sempre em primeiro momento da análise do projeto;

A primeira aplicação diz respeito ao uso da vazão do ar comprimido, nesse caso os cuidados no projeto devem ser redobrados, pois equipamentos como prensas pneumáticas, cabines de pintura, jatos de granalha, transportadores pneumáticos e demais, tornam-se grandes vilões contra os compressores, se eventualmente o diâmetro da rede não estiver bem dimensionado.

A segunda aplicação diz respeito ao uso da pressão do ar comprimido, nesse caso os cuidados no projeto devem permitir que o range de aberturas de válvulas on-off não fiquem abaixo dos que apontados no memorial de cálculo,  para que as mesmas possam operar sem interrupção por falta de pressão na rede, por consequência de subdimensionamento da tubulação.

PILAR 3 - GARANTIA DE ESTANQUEIDADE DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

A escolha da melhor tecnologia empregada na construção de redes de distribuição de ar comprimido:

 

  • MENOR CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

  • MENOR CUSTO EM MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO

  • MAIOR DURABILIDADE DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

 

É muito importante saber que o ar comprimido é a energia elétrica transformada em energia pneumática que promove o movimento mecânico dos equipamentos de produção e processos existentes na indústria, mas que também e por consequência carregam no caso dos compressores de parafuso um percentual relativo de óleo o qual homogeneizado na mistura com o próprio ar, cria uma emulsão ácida a qual corroe os elementos de vedação em tubulações com vedações com fita em teflon, redes galvanizadas com conexões rosqueadas por exemplo.    

Construir redes com tubulações isentas de corrosão e conexões que garantam estanqueidade real no sistema por tempo indeterminado pode e deve ser o maior aliado a sustentabilidade do terceiro pilar, a Engepipe possui tubulação em alumínio com referencia a tabela dimensional SCH e utilizando conexões em Grooved, que tem nível de eficiência aceitável até em sistemas onde se trafegam fluidos em tubulações com água.

Importante também definir planos de manutenção corretiva e preditiva para a devida conservação efetiva dos conectores de engate rápido nos equipamentos, nem sempre a rede de distribuição se torna o principal vilão do terceiro pilar, em muitos casos, o cuidado pouco aplicado no trato com o ponto de consumo, geram enormes prejuízos a indústria.

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